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Isopropanol
FISPQ -FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Data de revisão: 08/08/08

1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
Nome do produto: Isopropanol
Nome da empresa: D`HERMON ESSÊNCIAS IND. COM. LTDA.
Endereço: R. José Francisco da Silva, 73 Pq. Industrial Fritz Berzin – N.O./SP - CEP: 13.460-000
Telefone da empresa: (19) 3466-8888
E-mail: dhermon@dhermon.com.br

2- COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
Substância
Nome químico comum ou nome genérico: 2-Propanol
Sinônimo: Álcool Isopropílico, Lutosol, Petrohol, Dimetilcarbinol, Álcool 2-Propílico, isohol, Avantina, álcool Séc-Propílico.
Registro no Chemical Abstract Service (nCAS) [67-63-0]
Ingredientes que contribuam para o perigo: Isopropanol – Classificação da CEE:F

3- IDENTIFICAÇÃO E PERIGOS
Efeitos do produto
Efeitos adversos à saúde humana: Irritante para as vias aéreas, olhos e demais mucosas. Desengordura a pele, favorecendo o desenvolvimento de dermatites e infecções secundárias. Altas concentrações causam depressão do sistema nervoso central, narcose e coma, podendo causar edema de pulmão e depressão respiratória. Por inalação, causa sonolência, vertigem, dores de cabeça, irritação nasal e da garganta, perda de apetite, vômito e diarréia. Pode levar a anemia, leucocitose, edema e degeneração gordurosa das vísceras. Há riscos de efeitos graves para a saúde no caso de exposição repetida ou prolongada.
Efeitos ambientais: O produto não apresenta efeito nefastos sobre o organismo aquático testado.
Perigos físicos e químicos: Muito inflamável. Os vapores podem formar misturas inflamáveis/explosivas com o ar. Inflama-se ao contato com chama nua, calor ou faíscas.
Perigos específicos: Este produto é classificado com inflamável segundo os critérios da CEE.
Principais sintomas: Pode causar depressão do sistema nervoso central, quando inalado ou ingerido em altas concentrações.
Classificação do produto químico: Inflamável.

4- MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS:
Medidas de primeiros socorros
Inalação: Remover a vítima para local arejado. Se a vítima não estiver respirando, aplicar respiração artificial. Se a estiver respirando, mas com dificuldade, administrar oxigênio a uma vazão de 10 a 15 l/min. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre eu possível.
Contato com a pele: Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados. Lavar a pele com água em abundância, por pelo menos 20 min., preferencialmente sob chuveiro de emergência. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.
Contato com os olhos: Lavar os olhos com bastante água em abundância, por pelo menos 20 min., mantendo as pálpebras separadas. Usar de preferência um lavador de olhos. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.
Ingestão: Não provocar vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar a sua boca com água limpa em abundância. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.
Proteção do prestador de
primeiros socorros e/ou notas para o médico: O tratamento emergencial, assim como o tratamento médico após superexposição, devem ser direcionados ao controle do quadro completo dos sintomas e às condições clínicas do paciente. Fazer tratamento sintomático e de suporte cardiorespiratório. No caso de hipotensão acentuada, o uso de dopomia e norepinefrina está indicado. No caso de ingestão, lavagem gástrica com solução salina pode ser indicada, assim como o uso de carvão ativado com catártico, no caso de coma ou risco de convulsão. Monitorar glicemia e cetose.
Em caso de não resposta ao tratamento padrão, hemodiálise pode ser indicada. Em caso de contato com os olhos, usar colírio anestésico, lavar com soro fisiológico ou água corrente por 15 min. Após usar pomada oftálmica lubrificante epitelizante (Epitezan). Ocluir e encaminhar para especialista. Colírio midriátrico deve ser utilizado. Em casos extremos de inalação de grandes quantidades de vapor ou superexposição da pele, há possibilidade de reabsorção enteral, podendo haver retorno dos sintomas após o período de latência.

5- MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO:
Meios de extinção apropriados: Espuma mecânica para solventes polares, pós químicos e dióxido de carbono (CO2).
Meios de extinção não apropriados: Jato d'água de alta pressão.
Perigos específicos: O vapor é mais pesado do que o ar. O vapor pode propagar-se para fontes de ignição sobre distância considerável e relampejar.

Risco de explosão dos recipientes quando expostos ao calor ou chamas.
Métodos especiais: Resfriar com neblina d'água todos os recipientes exposto ao fogo e, se possível, remover embalagens da zona de perigo.
Proteção dos bombeiros: Proteção completa contra o fogo e equipamento autônomo de proteção respiratória.

6- MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
Precauções especiais
Prevenção de inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Utilizar equipamentos de segurança, tais como óculos de segurança herméticos para produtos químicos, aventais, luvas e botas de impermeáveis resistentes a solventes e proteção respiratória adequada.
Precauções ao meio ambiente: Estancar o vazamento, se possível, evitando-se o contato com a pele e roupas. Impedir que o produto ou as águas de atendimento a emergência atinjam cursos d'água, canaletas, bueiros ou galerias de esgoto. Em caso de derramamento significativo, contê-lo com diques de terra, areia ou similar.
Métodos para limpeza: Recuperação Transferir o produto derramado para um tanque de emergência, providenciando aterramento adequado de todos os equipamentos utilizados. Conservar o produto em um recipiente de emergência, devidamente etiquetado e bem fechado, para posterior reciclagem ou eliminação.
Neutralização: Não jogar água. Absorver o líquido não recuperável com terra seca, vermiculita ou um absorvente seco.
Disposição: A disposição final desse material deverá ser acompanhada por especialista e de acordo com a legislação ambiental vigente. Recomendase incineração em instalação autorizada.

7- MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Manuseio
Medidas técnicas
Prevenção de exposição do trabalhador: Utilizar EPI's para evitar o contato com a pele e mucosas.
Precaução para manuseio seguro: Utilizar EPI's para evitar o contato com a pele e mucosas. Evitar faíscas de origem elétrica, eletricidade estática, etc. Não fumar e nem efetuar transferências sob pressão do ar ou oxigênio.
Armazenamento
Condições de armazenamento
Adequadas: Armazenar em locais limpos e bem ventilados, evitando aquecimento, sob atmosfera inerte do nitrogênio (N2). Conservar afastado de fontes de ignição, calor ou chamas. O local deverá ter pisos inclinados com valas que permitam o escoamento para reservatório de contenção. Tanques de estocagem devem ser circundados por diques de contenção e ter drenos para o caso de vazamento.
A evitar Materiais incompatíveis.
Produtos e materiais incompatíveis: Agentes oxidantes fortes (trióxido de cromo, percloratos, peróxido, etc), nitrofórmio, ácido sulfúrico fumegante, alumínio, crotonaldeído e acetaldeído, ácidos fortes (ácido nítrico, ácido sulfúrico, óleum), ácido hipocloroso, ácido perclórico, ácido sulfúrico concentrado, anidridos ácidos, combinação de peróxido de hidrogênio com ácido sulfúrico, cloro, crotonaldeído, fosgênio, isocianatos, metais alcalinos ou alcalinos terrosos, misturas de paládio-hidrogênio, halogênios, óxido de etileno, sódio, tert-butóxido de potássio e trinitrometano.
Materiais seguros para embalagens
Recomendadas: Aço carbono ou aço inoxidável.
Inadequadas: Recipiente feitos de alumínio.

8- CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Medidas de controle de engenharia: Assegurar boa ventilação nos locais de trabalho. Captar os vapores no ponto de emissão.
Limites de exposição ocupacional: Brasil (NR-15)
Limite de Tolerância
Média Ponderada (48h/sem): 765 g/m3 (310 ppm).
Valor Máximo: 956 mg/m3 (388 ppm).
Absorção também pela pele.
Limite de Tolerância : ACGIH (EUA)
TLV/TWA (40 h/sem): 983 mg/m3 (400 ppm).
Limite de Tolerância: NIOSH (EUA)
REL/TWA (40 h/sem): 980 mg/m3 (400 ppm).
IDLH: 12000 ppm.
Limite de Tolerância: OSHA (EUA)
PEL/TWA (40 h/sem): 980 mg/m3 (400 ppm).
STEL (15 min): 1.225 mg/m3 (500 ppm).
Valores Limite (Alemanha)
MAK: 980 mg/m3 (400 ppm).
Valores Limite (França)
VME: 980 mg/m3 (400 ppm).
Procedimentos recomendados para monitoramento: Monitoramento ambiental e pessoal em intervalos regulares.
Equipamentos de proteção individual apropriado:
Proteção respiratória: Respirado com filtro para vapores orgânicos, se a concentração do produto no ambiente for inferior ao limite de tolerância se não houver deficiência de oxigênio. Respirador com suprimento de ar ou autônomo se a concentração do produto ambiente for superior ao limite de tolerância e/ou se houver deficiência de oxigênio.
Proteção das mãos: Luvas impermeáveis resistentes a solventes.
Proteção dos olhos: Óculos de segurança herméticos para produtos químicos.
Proteção da pele e do corpo: Aventais e botas impermeáveis de PVC.
Medidas de higiene: Higienizar roupas e sapatos após o uso. Métodos gerais de controle utilizados em higiene industrial devem minimizar a exposição ao produto. Não comer, beber ou fumar ao manusear produtos químicos.

9- PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Estado físico: Líquido.
Forma: Límpido.
Cor: Incolor.
Odor: Agradável.
pH: 7,72
Temperaturas específicas ou
faixas de temperaturas nas quais
ocorrem mudanças de estado físico:
Ponto de ebulição: 82,26ºC
Ponto de fusão: -88,5ºC.
Temperatura de auto-ignição: 398,85ºC.
Ponto de fulgor: 11,85ºC (vaso fechado)
Limites de explosividade superior/inferior: Superior: 12,0% (v/v).
Inferior: 2,0 % (v/v).
Pressão de vapor: 4,444 kPa a 20ºC.
Densidade: 0,786 a 0,787 (a 20ºC).
Solubilidade (com indicação do(s) solvente(s)):
Em água: solúvel a 20ºC.
Em solventes orgânicos: solúvel em acetona, benzeno, clorofórmio, etanol, éter dietílico. Insolúvel em sais._ Coeficiente de partição octanol/água: 0,5.
Taxa de evaporação: 2,11 (acetato de butila = 1); 11,0 (éter dietílico = 1).

10- ESTABILIDADE E REATIVIDADE:
Condições específicas
Instabilidade: Estável a temperatura ambiente e sob condições normais de uso.
Reações perigosas: Geração e inalação de vapores, exposição prolongada ou repetida, contato com os olhos, pele e roupas, superfícies quentes, borrifação do líquido, luz solar direta, temperaturas acima de 12ºC, descarga eletrostática, faísca de origem elétrica, eletricidade estática, soldas, etc, fagulhas, chamas, calor e outras fontes de ignição.
Condições a evitar: Agentes oxidantes fortes
Materiais ou substâncias incompatíveis: Agentes oxidantes fortes (trióxido de cromo, percloratos, peróxido, etc), nitrofórmio, ácido sulfúrico fumegante, alumínio, crotonaldeído e acetaldeído, ácidos fortes (ácido nítrico, ácido sulfúrico, óleum), ácido hipocloroso, ácido perclórico, ácido sulfúrico concentrado, anidridos ácidos, combinação de peróxido de hidrogênio com ácido sulfúrico, cloro, crotonaldeído, fosgênio, isocianatos, metais alcalinos ou alcalinos terrosos, misturas de paládio-hidrogênio, halogênios, óxido de etileno, sódio, tert-butóxido de potássio e trinitrometano.
Produtos perigosos da decomposição: Por combustão ou degradação térmica (pirólise) libera dióxido de carbono e monóxido de carbono.

11- INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS:
Informações de acordo com as diferentes vias de exposição
Toxicidade aguda
Inalação: Moderadamente tóxico. É absorvido pelas vias aéreas.
Contato com a pele: É pouco absorvido pela pele. Irritante para as mucosas.
LD 50 - pele - coelho: 12.800 mg/kg.
Ingestão: É absorvido pela via digestiva.
LD 50 - oral - rato: 5.045 mg/kg.
LD 50 - oral - coelho: 6.410 mg/kg.
Efeitos locais

Inalação: A inalação de vapores pode causar irritação das vias aéreas, dependendo do tempo de exposição. Concentrações de vapores à 400 ppm ou mais pode causar irritação nasal e da garganta.
Contato com a pele: Desengordura a pele. Solução a 5% pode causar irritação e ressecamento da pele.
Contato com os olhos: Irritante na forma líquida e de vapor, podendo causar lesões severas. O líquido pode causar queimadura na córnea e danos nos olhos. Os vapores de 800 ppm causam irritações nos olhos. Projeções breves nos olhos tem resultado em queimaduras transitórias, dor aguda e ferimento.
Ingestão: É nocivo quando ingerido e absorvido pelas vias digestivas. Ingestão de 22,5 ml pode causar salivação, dor de estômago, depressão, dor de cabeça, vômitos e perda de consciência. Ingestão de 100 ml causa morte.
Toxicidade crônica
Inalação: Pode provocar sonolência, dores de cabeça, irritação do nariz e da garganta, vertigem, perda de apetite, vômitos e diarréia. O contato prolongado com vapores pode causar irritações e pequenas lesões no epitélio corneano, que recuperam-se rapidamente, cessando a exposição.
Contato com a pele: Desengordura a pele, podendo levar à dermatite e rachaduras, facilitando o desenvolvimento de infecções secundárias. Pode causar dermatite alérgica.
Ingestão: A intoxicação crônica pode levar à anemia, leucocitose, edema e degeneração gordurosa das vísceras.
Efeitos específicos: Não é considerado carcinogênico ou provável carcinogênico para seres humanos. É tóxico para o feto, podendo levar à morte fetal.

12- INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto
Mobilidade: Pode volatilizar-se a partir de solos secos e água superficiais. Não se espera que seja absorvido por sedimentos e materiais particulados. O produto se infiltra facilmente no solo.
Persistência /degradabilidade: Meia vida no meio aquático = 5,4 dias; meia vida no ar = 1 a 7 dias.
Bioacumulação: 0,5. Produto não considerado bioacumulativo.
Impacto ambiental: Se emitido para o solo, parte volatilizará e parte pode lixviar.
Ecotoxicidade: LC 50 peixe (fathead minnow): 10400 mg/l (96 h).
LC 50 peixe (guppy): 7060 ppm (7 dias).
LD 50 peixe (goldfish): 5000 mg/l.
LC 100 peixe (chubb): 1100 mg/l (24 h).
LC 50 crustáceo (brown shrimp): 900 a 1950 mg/l (48 h).
EC 50 crustáceo (daphnia magna): > 10000 mg/l (24 h).
LC 50 alga (algae): >100 mg/l.
LC 50 bactéria (photobacterium phosphereum): 35390 ppm (5 min).
Teste de inibição da multiplicação
de células de bactérias (pseudomonas putida): 1050 mg/l.
Teste de inibição da multiplicação
de células de algas (microcystis aeruginosa): 1000 mg/l.
Teste de inibição da multiplicação
de células de protozoários (entosiphon sulcatum): 4930 mg/l.

13- CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO:
Métodos de tratamento e disposição
Produto: O tratamento e a disposição do produto devem ser avaliados tecnicamente, caso a caso.

14- INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE:

Regulamentações nacionais e internacionais
Terrestres, marítima, aérea Número ONU: 1219
Nomenclatura para embarque: Isopropanol.
Classe de risco: 3
Número de risco: 33
Grupo de risco (embalagem): II
Para produto classificado como perigoso para o transporte (conforme modal):
Número da ONU 1219
Nome apropriado para embarque: Isopropanol.
Classe de risco: 3
Número de risco: 33
Grupo de embalagem: II

15- REGULAMENTAÇÕES
Informações sobre risco e segurança conforme escritas no rótulo: Regulamentações nacionais (MT, Portaria 204/1997). Rotulagem obrigatória (autoclassificação) para preparações perigosas.

16- OUTRAS INFORMAÇÕES:
As informações contidas nesta FISPQ são oferecidas com boa fé e como instrumento de orientação, sem que incorra em responsabilidade expressa ou implícita. Caso haja necessidade de esclarecimento ou informações adicionais, consulte o fabricante.




 
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