Data de revisão: 05/06/08
1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
Nome do produto: Ácido Alquil Sulfônico 90 %
Nome da empresa: D`HERMON ESSÊNCIAS IND. COM. LTDA.
Endereço: R. José Francisco da Silva, 73 Pq. Industrial Fritz Berzin – N.O./SP - CEP: 13.460-000
Telefone da empresa: (19) 3466-8888
E-mail: dhermon@dhermon.com.br
2- COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
Tipo do produto: Substância
Nome químico comum ou nome genérico: Ácido Linear Alquilbenzno Sulfônico, Ácido Sulfônico do linear,
alquilbenzeno com cadeia parafínica lateral de 10 a 13 átomos de
carbono, com número médio 11,7 átomos de carbono. Ácido
benzenosulfônico, 4 – C 10 – 13 – séc – alquil derivados.
Fórmula: CH3 – (CH2) n – CH {C6H4 – p (SO3H)} – (CH2) m – CH3
(n+m=7-10) (n,m+0-10)
Peso molecular médio: 320 g/mol.
Sinônimo: LAB Sulfonado
Ácido Sulfônico
Ácido Sulfônico de misturas de alquilbenzenos
Registro no Chemical Abstract Service (nCAS) 85536-14-7
Nº EINECS: 287-494-3
Ingredientes que contribuam para o perigo:
Nome Químico: Ácido benzeno sulfônico, 4 – C10, 13 sec-alquil derivados
CAS Number: 85536-14-7
Faixa de Concentração: Máx. 91,0%
Símbolo: Xi
Frases: R 36/38 S 26
Nome Químico: Ácido Sulfúrico Livre
CAS Number: -
Faixa de Concentração: Máx. 7,5%
Símbolo: Xi
Frases: R 36/38 S 26
Sistema de classificação: Ver seção 15 regulamentações.
3- IDENTIFICAÇÃO E PERIGOS
Perigos mais importantes: Corrosivo e Adstringente.
Toxidade dos vapores.
Efeitos do produto: Efeitos Adversos à saúde humana:
Ingestão:Quando ingerido exerce ação emetizante, o que dificulta a
absorção de quantidades perigosas, porém mesmo em pequenas
quantidades, provoca queimaduras na mucosa. Quando ingeridos,
determinam náuseas, vômitos, cólicas abdominais, e ocasionalmente
diarréias.
Olhos: Exposição a pequenas concentrações causa irritação, porém os
efeitos a superexposição causam severa irritação, corrosão.
Pele: Contato repetido com a pele causa irritação ou ressecamento,
especialmente por causa de sua ação desengordurante, podendo
produzir dermatite. A superexposição ao produto provoca hiperemia,
necrose e erosões na pele.
IInalação: Produto de baixa volutibilidade, não oferece perigos em
circunstâncias normais. A exposição prolongada aos vapores de alta
concentração causa tonturas e cefaléia.
Efeitos Ambientais: Alteração de PH. Produz espuma (volume considerável) em contato com água em abundância.
Perigos físicos/químicos: Corrosividade.
Perigos Específicos: Não é inflamável em condições normais, porém ataca certos metais
produzindo hidrogênio, que pode formar misturas explosivas com ar.
Não fumar.
Classificação do produto químico: Líquido viscoso, de cor castanho escuro, corrosivo.
Visão geral de emergências: S 7/9; S 20 / 21; S 24/ 25
4- MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS:
Medidas de primeiros socorros: Inalação: Remover o paciente para local ventilado, se necessário
administrar respiração artificial, oxigênio, ou ainda ressucitação
cardiopulmonar. Chamar um médico.
Contato com a pele: Lavar a área afetada com água e sabão neutro.
Ocorrendo irritação procurar um médico.
Contato com olhos: Lavar a área afetada com água durante 15
minutos. Procurar um médico.
Ingestão: Não induzir vômito, ver notas para o médico. Procurar um
médico.
Quais condições devem ser evitadas: Manter contato direto do produto sobre a pele.
Descrição breve dos principais sintomas: Náuseas, tonturas, cefaléia, irritação.
Proteção do prestador de socorro e/ou notas para Em todos os casos, procurar atendimento médico. No caso de um
Médico: acidente de grandes proporções o prestador de socorro deverá estar
com todo EPI.
Retirar roupas contaminadas.
Medidas provocadoras de vômitos e lavagem gástricas são contra
indicadas. Procura-se diluir o ácido administrando-se grande quantidade
de água ou leite. Administra-se a seguir neutralizantes suaves, tais
como leite de magnésia, água de cal, gel de hidróxido de alumínio ou
solução saponácea. A utilização de neutralizantes mais enérgicos não é conveniente devido a liberação de calor durante a reação química
com o ácido, que pode gravar a extensão ou intensidade da lesão.
Também não se deve usar bicarbonato ou carbonato de sódio, que
reagem com os ácidos produzindo gás carbônico. Em caso de
queimaduras mais acentuadas e graves, efetuar tratamento sintomático.
5- MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO:
Meios de extinção apropriados: Incombustível em condições normais, porém ataca certos metais,
produzindo hidrogênio, que pode formar misturas explosivas com o ar.
Em caso de fogo nas proximidades do tanque, resfriar o recipiente com
jatos de água.
Meios de extinção não apropriados: Pó químico pode liberar dióxido de carbono que são gases irritantes.
Perigos específicos: Pode se decompor durante p fogo, liberando vapores tóxicos de SO2 e
H2S.
Métodos Especiais: Evacuar a área.
Resfrias os recipientes expostos ao fogo.
Utilizar equipamentos de respiração autônomos.
Proteção dos bombeiros: Usar equipamento de proteção individual apropriado.
6- MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
Precauções pessoais: Utilizar EPI.
Remoção de fontes de ignição: Evitar contato com metais, devido a probabilidade
Controle de poeira: Não aplicável por se tratar de um produto líquido.
Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosa e olhos: Evitar a inalação de vapores SO3. Evitar contato 1
olhos.
Utilizar equipamentos de proteção individual
Precauções ao meio ambiente: Em terra: Impedir o escoamento do produto
poços, assim como solo e vegetação. Comunicar
alertar a vizinhança se for necessário. Derramamento para posterior remoção.
Em água: Comunicar o porto e autoridades
embarcações. Bloquear a área do derrame.
Eliminar o produto da superfície por absorção
com absorventes adequados.
Métodos para limpeza: Absorver o material com areia, terra ou
combustível. Colocar em recipiente para posterior.
Neutralização: Cal e/ou Solução de Carbonato de Sódio.
7- MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Manuseio:
Medidas técnicas: Prevenção exposição do trabalhador: Manusear de acordo com as
normas de segurança estabelecidas. Utilizar os equipamentos de
proteção individual indicado.
Precauções para manuseio seguro: Utilizar os equipamentos de
proteção individual indicado.
Orientações para manuseio seguro: Manusear o produto em locais
ão fumar, comer ou beber na área de manuseio.
Não manusear em recipientes metálicos.
Armazenamento: Medidas técnicas apropriadas: Temperatura de armazenamento para
manipulação: 30-40ºC, evitar altas temperaturas nas paredes (40ºC
máximo). Deve-se utilizar água quente como fluído de transferência de
calor. A baixas temperaturas a alta viscosidade pode originar problemas
de bombeio.
Temperatura de carga/descarga: Para facilitar o carregamento, deve
manter uma temperatura de 32-38ºC. Recomenda-se o aquecimento
mediante sistema elétrico nas tubulações instaladas frente ao sistema
de aquecimento com vapor. A temperatura na superfície de contato não
deve ser maior que a do interior do tanque.
Nos tanques de armazenamento pode acumular gases de SO2 e devesse
tomar as precauções necessárias nos casos de exposição dos
óxidos (bases).
Não armazenar junto a eles.
Materiais seguros para embalagens: Recomendadas: embalagens plásticas, tanques de aço inoxidável
316L, tanques de aço carbono revestidos com resinas de epóxi ou
éster.
Tambores metálicos com dupla capa de revestimento polimérico e livre
de pontos de solda para evitar reação do ácido sulfônico com o metal.
Inadequadas: Tanques (vagões, caminhões) de alo carbono, alumínio
e outros metais.
8- CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Medidas de controle de engenharia: Em espaços fechados os tanques de armazenamento, podem acumular
gases tóxicos (SO2 / H2S). O ar deve ser analisado continuamente
quando se trabalha em uma área fechada.
Valor limite de exposição: (T.L.V.): Não estabelecido.
Equipamento de proteção individual apropriado:
Proteção respiratória: Máscaras com filtros para gases ácidos.
Proteção das mãos: Luvas de PVC ou outro material impermeável.
Proteção dos olhos: Óculos de proteção facial e/ou protetor facial anti-ácido.
Proteção da pele e do corpo: Botas, roupas e jaleco em PVC, ou outro material impermeável, são
necessários para evitar contato com a pele.
Precauções especiais: A área de trabalho deve dispor de duchas de segurança e fontes
lavadoras de olhos.
9- PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Estado físico: Líquido
Forma: Viscoso.
Cor: Âmbar
Odor: Dióxido de enxofre.
PH: Ácido
Densidade á 25ºC: 1,09 g/cm3
Viscosidade á 25ºC: 1,010 cSt
Solubilidade em água (20ºC): Solúvel
Ponto de fluidez: -12ºC
Acidez Total: Máx. 4,1 meq/g
10- ESTABILIDADE E REATIVIDADE:
Condições específicas: Instabilidade: Material quimicamente estável.
Reações perigosas: Não ocorre reação perigosa.
Condições a evitar: Contato com metais.
Matérias ou substâncias incompatíveis: Reativo com metais, Óxidos, Carbonatos, Carbetos.
Reage perigosamente com hidróxidos.
Produtos perigosos da decomposição: Presença de vapores de SO3, que em algumas circunstâncias pode
formar H2S.
Libera calor quando diluído em água, corrosão de moderada a severa.
11- INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS:
Informações de acordo com as diferentes vias de exposição: Toxidade aguda: DL 50 (oral, ratos) 1350 a 1470 mg/Kg (O C D E –
401) (Dose Letal 50%).
DL 50 (dérmico, coelhos) muito irritante. (O C D E – 405) (Dose Letal
50%).
Toxidade crônica: Estudos indicam resultados negativos nos efeitos
estrogênicos, mostrando que não traz riscos aos seres humanos.
Superexposição aguda: Provoca hiperemia, necrose erosões na pele.
Efeitos específicos: Estudos indicam resultados negativos nos efeitos
estrogênicos, mostrando que não traz riscos os seres humanos.
12- INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do
produto:
Mobilidade: CL 50 – 96 (vertebrados) = 5,0 – 15 ppm.
(concentração letal efetiva 50% em 96 horas para ausência de
mobilidade).
CL 50 (24 horas) = 5,9 ppm (Daphinia)
(concentração efetiva 50% em 24 horas para ausência de mobilidade).
CL 10 – 16 (Pseudomonas putida) = 51 ppm.
(concentração efetiva 10% em 16 horas para inibição do crescimento).
Persistência / degrabilidade: > que 98% (O C D E – 301).
Fotodegradação: 50% (2,2 dias).
Log Pow: 2 (O C D E – 107)
Bioacumulação: Não apresenta características de bioaculumador.
Impacto ambiental / Ecotoxidade: Prejudicial para vida aquática em
concentrações muito baixas. Este produto é solúvel em água, para
derrames em grandes proporções pode produzir concentrações
perigosas para vida aquática.
Este produto é corrosivo quando ocorre um derrame pode provocar
danos na área de contato. Pode produzir contaminação do sol e risco de
contaminação do lençol freático.
13- CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO:
Métodos de tratamento e disposição: Produto: Não descartar este produto em esgotos, riso, lagos e
mananciais.
Coprocessamento, decomposição térmica ou aterro industrial, de
acordo com a legislação vigente no local.
Restos de produto: Resíduos que não mais serão utilizados devem ser
descartados conforme legislação local vigente.
Embalagem usada: Podem ser reaproveitadas por empresas
autorizadas junto aos órgãos regulamentais.
14-INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE:
Regulamentações nacionais e internacionais: Código: IMO / IMCO: UM: IATA: TPC/ADR,TPF/RID:
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8,34º C Etiqueta nº 8
Terrestres: ONU 2584
Classe de risco 8
Número de risco 80
Grupo de embalagem II
Nome apropriado para embarque Ácido Linear Alquilbenzeno
Sulfônico
Fluviais: ONU 2584
Classe de risco 8
Número de risco 80
Grupo de embalagem II
Nome apropriado para embarque Ácido Linear Alquilbenzeno
Sulfônico
Marítimo: ONU 2584
Classe de risco 8
Número de risco 80
Grupo de embalagem II
Nome apropriado para embarque Ácido Linear Alquilbenzeno
Sulfônico
Aéreo: ONU 2584
Classe de risco 8
Número de risco 80
Grupo de embalagem II
Nome apropriado para embarque Ácido Linear Alquilbenzeno
Sulfônico
Outros dados: Temperatura de transporte 25 – 40ºC
Pressão de transporte: Atmosférica
Temperatura de carga/descarga 25 – 40ºC
15- REGULAMENTAÇÕES
Informações sobre riscos e segurança conforme escritas
no rótulo:
Classificação e etiquetas de identificação segundo a portaria 204 de
1997 do Ministério dos Transportes que regulamenta o transporte
terrestre de produtos perigosos:
Classificado como “corrosivo”
Provoca queimaduras.
Não respirar os gases.
Simbologia apropriada como produto perigoso com indicação de perigo:“Corrosivo”.
Decreto 96.044 – Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e
sucessivas modificações e adaptações.
16- OUTRAS INFORMAÇÕES:
Referências bibliográficas: Diretiva 67/548/EEC
Portaria nº 3.214 de 08/06/1978
Portaria nº 204 de 20/05/1997
Samuel Schvartsman – Produtos Químicos de Uso Domiciliar Segurança e Riscos Toxicológicos – Almed 2ª edição Brasil – 1988.
Legenda:
R 36/38 – Irritante para olhos e pele.
S 26 – Em caso de contato lavar imediatamente com água e consultar um especialista.
S 7/9 – Manter o recipiente bem fechado em local ventilado.
S 20/21 – Não comer, beber ou fumar durante a utilização do produto.
S 24/25 – Evitar o contato com pele e olhos.
As informações contidas nesta FISPQ são oferecidas com boa fé e como instrumento de orientação, sem que incorra em
responsabilidade expressa ou implícita. Caso necessário contatar a Tebrás Tensoativos do Brasil Ltda.